Sicredi inova e desenvolve projeto virtual com mulheres
Projeto Flor & Ser que envolveu 240 participantes, visou contribuir com o desenvolvimento intelectual, emocional, econômico e social de suas participantes
O Projeto Flor & Ser, iniciativa vinculada ao Programa Sicredi Mulher trouxe em suas abordagens conteúdo orientativos sobre o psicoemocional e cotidiano das participantes. A iniciativa da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, em função da pandemia, foi realizada de forma virtual e com periodicidade semanal, ocorrendo entre 8 de junho e 27 de julho, e formatura transmitida no último dia 10. Envolveram-se no projeto 240 mulheres, sendo 208 participantes dos três Estados de atuação da Cooperativa, além de 32 embaixadoras – colaboradoras que auxiliaram na organização e apoio aos grupos de cada cidade.
Os módulos, ministrados pelo facilitador, educador e coach, Marcos Schwingel, focaram a paixão, profissão, vocação e missão destas mulheres, a partir dos encontros “Quem sou eu nesse novo momento?”, “Reorganização financeira já!”, “S.O.S Comunidade”, “Relacionamentos dentro de casa e na sociedade”, “Vamos por o plano B, C, D em prática?”, “Redes sociais distração, vício ou trabalho?”, “Tenho mais tempo e agora?” e “Vida nova ou nova vida?”. Além da interação em cada encontro, as mulheres também tiveram desafios, como realizar ação em benefício de uma família da comunidade, criar algo que pudessem fazer para comercializar, fazer lista dos novos sonhos a serem alcançados e escrever no diário de bordo as mudanças percebidas durante o projeto.
O objetivo do Flor & Ser foi contribuir com o desenvolvimento intelectual, emocional, econômico e social das mulheres. E, segundo a participante de Taquaruçu do Sul/RS, Ieda Volpatto Sponchiado, ele foi alcançado, devido as mudanças que ela sentiu na sua vida após o início do projeto. “Para mim, foi uma oportunidade ímpar, pois pude crescer intelectualmente, rever valores, repensar o meu eu, conhecer-me melhor, descobrir meus sabotadores internos e procurar técnicas para enfrentá-los. Ainda, destaco a importância de sempre fazer o bem e, especialmente, a necessidade de termos um plano B na nossa vida, pois não sabemos o dia de amanhã”, frisa Ieda.
Para mobilizar as participantes, foram escolhidas colaboradoras da Cooperativa, chamadas de embaixadoras. Uma delas foi Giovana Jacoby, de Pinhalzinho/SC, que demonstra satisfação com o resultado do que foi proposto ao longo dos dois meses. “Acredito que conseguimos atingir as mulheres que participaram de forma positiva, desenvolvendo o espírito de liderança, o autodesenvolvimento e proporcionando mais qualidade de vida. Além disso, elas constataram novos propósitos, pois ouvindo os depoimentos, todas se identificaram muito com os temas abordados. Inclusive, discutindo o plano B uma delas se deu conta que o sonho era fazer algo diferente e ela está em busca desta transformação”, salienta Giovana.
A instituição
A Cooperativa trabalha com o Sicredi Mulher desde 2016, quando o programa foi lançado em comemoração aos seus 35 anos e, até então, vinha sendo realizado no formato presencial. Porém, em função da pandemia, a Cooperativa buscou maneiras de continuar envolvendo-as em ações, levando temas de autoconhecimento, autodesenvolvimento e aprimoramento técnico. Então, foi pensada a proposta digital. De acordo com a presidente da Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, Angelita Marisa Cadoná, este formato tem resultado em experiências fantásticas, porque o Flor & Ser chegou a mulheres que, muitas vezes, não tinham a oportunidade de participar dos momentos presenciais. “Eu participo, não só na construção enquanto instituição, mas também como associada e temos tido experiências maravilhosas pela troca de experiências de mulheres de diferentes atividades profissionais, de diferentes idades, com resultados muito significativos. Ainda, temos a integração através das nossas embaixadoras, interagindo com as associadas nos desafios de cada módulo, e isso tudo tem sido encantador. Estamos muito felizes por desenvolver este projeto neste momento em que se fala muito em restrições sociais. Chegamos à conclusão que existe sim distanciamento físico, mas através da internet conseguimos estar muito próximos, discutindo temas, bons conteúdos e pensando no futuro,” conclui a presidente.